sábado, 24 de outubro de 2015

TEMPESTADE POÉTICA


 
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Não tenho tempo para lamúrias,

prantos ou melancolias atordoantes.

Não posso me dar ao desplante de,

como todos os mortais, entregar-me

à susceptibilidades.

Se fui chamado de insensível, petrificado

ou destituído de alma,

como tantos outros,

não me importo com tais cantilenas!

Prossigo impertérrito não tencionando

por nenhum louro distintivo

deste mundo, pois busco o tanger das harpas

das regiões etéreas onde minha alma, por fim,

encontrará descanso.

Quão incompreensível é a alma dos poetas!

É um mar de procelas, bravio!

Um abismo de sensações e êxtases.

Se envoltos em delírio deslizam ...

São, assaz, desenvoltos em prosseguir suas canções.      

 

 

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